Minha alma é inquieta,
Desassossegada,
Consumo-me em sentir demasiado
Parece que sinto prazer na dor.
Tenho buscado incansavelmente
O amor,
Certamente o amor a minha maneira.
E de tanto buscar sinto exaustão
Sinto solidão.
Há um “q” de insanidade nisso tudo
Pelo menos é o que acho,
Pois invejo aos que chamo de acomodados
Parecem tão tranqüilos e satisfeitos,
Parece não esperar mais nada de surpreendente na vida.
Quanto a mim, não consigo me conformar
Pareço sempre estar com fome de algo,
Insatisfeita com a aparente perfeição que me rodeia.
Perdoem-me, gostaria de ser a simplicidade que busco
Para conter a complexidade dos meus sentimentos.
Eu.