Criaste-me do pó
Deste-me fôlego e me pôs entre os viventes
Agora sinto essa agonia
Essa fobia
Esse turbilhão dentro em mim
Ora amo, ora odeio
Ora vivo, ora pareço morrer
Ora sinto-me leve, ora sinto-me pedra
Dores no peito
Flertes na alma
Inquietações no espírito
Eis-me aqui
Ora agradecida
Ora revoltada
Ora apaixonada
Ora amargurada
E nenhuma novidade há nisso
Sou diferente de alguém?
Não, não sou...
Sofremos as mesmas angustia nesse chão.