Tenho problemas com as regras,
Entendo que elas existem para me proteger na maioria das vezes, no entanto sigo levada por minhas sensações ora certeiras outras vezes nem tanto.
E vivo e sinto a vida em mim,
Recusando-me sempre ser mera expectadora vou,
Não quero assistir as coisas acontecerem,
Estou aqui, ninguém poderá dizer no dia da minha morte que fui alguém alheia a mim mesma,
Não serei como os medrosos,
Não serei como os covardes,
Serei tida como irresponsável talvez,
Mas assertivamente serei como o mar, insistente, intensa.
No dia da minha morte espalhem minhas palavras ao vento, digam que não se cansem de buscar o amor, digam que vivam com paixão e ardor no peito, digam que vale a pena sofrer por acreditar, digam também que a dor faz parte do processo e tem lugar cativo na alma de quem assim vive.
Enquanto viver, nada serei além de mim.